Um conto com linguagem adaptada ao nível A2, nomes de animais e expressões idiomáticas sobre animais
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A Raposa e o Cavalo
A róka és a ló
Versão original | Versão adaptada (A2) |
Era uma vez um camponês que possuía um cavalo que trabalhara sempre com a maior dedicação, mas o pobre animal ficara velho e imprestável, e o seu dono não queria mais alimentá-lo. Um belo dia, disse- lhe: – Agora já não tens mais utilidade para mim; eu, porém, gosto de ti. Se tiveres ainda força suficiente para me trazeres um leão, ficarei contigo. Mas, por enquanto, tens de ir-te embora e desocupar a cocheira! – Com isso, tocou-o para o pasto. |
Era uma vez um camponês que tinha um cavalo que trabalhava muito. Quando o cavalo ficou velho e já não podia trabalhar, o seu dono não queria dar-lhe mais comida. Um belo dia disse-lhe:
– Agora que ficaste velho e não podes trabalhar para mim, vai-te embora para o campo! Só podes ficar cá em casa, se trazes um leão. – E mandou embora o cavalo. |
O cavalo ficou muito triste e encaminhou-se para a floresta, a fim de se abrigar do temporal, e lá encontrou a raposa, que lhe dirigiu a palavra: – Por quê é que andas assim, a esmo, triste, de cabeça baixa? – Ah, – respondeu o cavalo – avareza e fidelidade não moram juntas! Meu patrão esqueceu os serviços que lhe prestei durante tantos anos e, agora, porque não posso mais puxar o arado com a mesma rapidez, resolve; privar-me do alimento e enxotou-me de casa. Sem uma palavra de consolação? – perguntou a raposa. |
O cavalo ficou muito triste e foi para a floresta, para se proteger do mau tempo, e lá encontrou a raposa, que lhe perguntou:
– Porque é que andas tão triste, de cabeça em baixo? – Ah, – respondeu o cavalo – O meu patrão esqueceu que eu trabalhei para ele durante tantos anos. Agora, como fiquei velho e já não posso trabalhar mais, decidiu não me me dar mais comida e mandou-me embora. – Sem te dizer uma boa palavra? – perguntou a raposa. – Apenas me disse para lhe levar um leão para poder ficar em casa dele. Mas ele sabe muito bem que não posso fazer tal coisa. – Eu vou-te ajudar – disse a raposa, – deita -te no chão sem te mexeres e finge que estás morto.
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O cavalo fez o que lhe sugeria a raposa; enquanto isso ela foi ter com o leão, que tinha o antro ai perto, e disse-lhe: – Perto daqui há um cavalo morto; vem comigo e terás um farto almoço. |
O cavalo deitou-se e fez o que a raposa lhe disse. Entretanto, a raposa foi ter com o leão, que tinha a toca perto, e disse-lhe:
– Perto daqui há um cavalo morto, vem comigo e terás um grande almoço.
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O leão seguia-a e, quando se aproximaram do cavalo, a raposa disse: – Aqui não terás a necessária comodidade para comê-lo. Sabes de uma coisa? amarrá-lo-ei pelo rabo à tua perna, assim poderás arrastá-lo, facilmente, para a tua toca e lá o comerás tranquilamente. O leão achou ótima a ideia. Então a raposa pegou o rabo do cavalo e com ele amarrou, fortemente, as patas traseiras do leão; amarrou tão bem que não havia força capaz de desamarrá-lo. Findo o trabalhou, deu uma pancadinha nas costas do cavalo, gritando: – Upa, meu alazão; puxa, puxa! |
O leão seguiu a raposa e, quando se aproximaram do cavalo, a raposa disse: – Aqui não consegues comer tranquilamente o cavalo. Sabes uma coisa? Vou amarrá-lo pelo rabo à tua perna, assim vais arrastá-lo facilmente para a tua toca e lá vais comê-lo tranquilamente. O leão achou que era ótima ideia. Então a raposa pegou no rabo do cavalo e com ele amarrou, fortemente, as patas traseiras do leão. Amarrou tão bem que não era possível desamarrá-las. Quando acabou o trabalho, deu uma pancadinha nas costas do cavalo, e gritou: – Upa, meu cavalo, puxa, puxa! |
Então o cavalo de um salto pôs-se de pé e foi arrastando o leão; este começou a rugir tão espantosamente que repercutiu por toda a floresta, assustando os pássaros que fugiram voando de seus ninhos. O cavalo não se importou e deixou-o rugir à vontade. Embora com alguma dificuldade, foi puxando-o e arrastando-o através dos campos, até à porta da casa do seu amo. Ao deparar com aquilo, o camponês disse ao cavalo: – Podes ficar aqui comigo para sempre e nada te faltará. Depois deu-lhe comida com fartura e tratou-o bem até ele morrer.
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Então o cavalo levantou-se e arrastou o leão, este começou a rugir tão fortemente que, assustou os pássaros da floresta que até dos seus ninhos fugiram. O cavalo não se importou e deixou-o rugir à vontade. Embora com alguma dificuldade, o cavalo puxou o leão e arrastou-o através dos campos, até à porta da casa do seu patrão. Quando o camponês viu, disse-lhe: – Podes ficar aqui comigo para sempre e nada te vai faltar. Depois deu-lhe muita comida e tratou-o bem até o cavalo morrer.
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Conheces o nome destes animais em português?
Ismered ezeknek az állatoknak a nevét portugálul?
o cavalo | ló |
a raposa | róka |
o leão | oroszlán |
o cão | kutya |
o texugo | borz |
o rato | egér |
o pato | kacsa |
o burro | szamár |
o lobo | farkas |
a lebre | nyúl |
Szólások állatnevekkel:
Conheces estas expressões idiomáticas sobre animais?
ter fome de cão – kutyaéhes Magyarul: farkaséhes.
gordo como um texugo – kövér, mint a borz
teimoso como um burro – makacs, mint a szamár
calado como um rato – Olyan csöndben van, mint egy egér
caiu que nem um patinho – szó szerint: leesett, mint egy kiskacsa. Jelentése: becsapták.
comprar gato por lebre – szó szerint: macskát vett nyúl helyett. Jelentése: becsapták, rossz vásárt csinált, sokat fizetett egy értéktelen dologért