O Ministro dos Negócios Estrangeiros e Comércio Péter Szijjártó expressou a “firme oposição” da Hungria a “cortar” a cooperação económica entre a Europa e a China à margem de uma reunião dos Ministros do Comércio da União Europeia em Estocolmo na sexta-feira, de acordo com um relatório do MTI da imprensa estatal.
A Hungria está a pressionar para que sejam tomadas medidas no interesse do estabelecimento de laços que sejam mutuamente vantajosas, disse Szijjártó.
Szijjártó disse que os atores dentro e fora da União Europeia estão a tentar “separar artificialmente” as economias europeia e chinesa e advertiu que alcançar esse fim significaria a “decapitação” prática da economia europeia. Acrescentou que o divórcio das economias europeia e chinesa causaria “danos fundamentais” à indústria automóvel europeia que tem de passar por uma rápida transformação para cumprir os objetivos de redução de emissões estabelecidas por Bruxelas.
Observou que sete dos 10 maiores fabricantes de baterias do mundo são chineses e disse que a Hungria é um “ponto de encontro” importante para as empresas da indústria automóvel ocidental e para os fabricantes de baterias asiáticos.
Szijjártó alertou para os “danos extraordinários” que poderiam resultar se fatores “dogmáticos, ideológicos e políticos” fossem colocados à frente da “realidade económica”.
