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O crescimento pós-pandemia pode impulsionar o desenvolvimento da Hungria, diz a consultora americana McKinsey

A Hungria pode-se aproximar do nível de desenvolvimento da Europa Ocidental em 2030, se o crescimento do PIB retornar a 4% ao ano após a crise do coronavírus, disse o gabinete húngaro da consultora americana McKinsey.

O diretor do escritório da consultora, Levente Jánoskuti, disse em conferência de imprensa online que a preparação inicial da Hungria para o período pós-pandêmico foi fundamental para a convergência do país para a Europa Ocidental no próximo período. Os fatores mais importantes nesse processo são o apoio ao investimento, tecnologia de ponta, uma força de trabalho bem treinada e o ambiente regulatório, disse Jánoskuti.

András Havas, co-autor da análise sobre a Hungria, disse que, sem melhorias substanciais na competitividade, o PIB do país deve crescer 2,5% no longo prazo. A produtividade e a eficiência devem ser aumentadas em todos os setores, se a Hungria quiser alcançar seus pares da Europa Ocidental, acrescentou. O desenvolvimento deve incluir a automação do setor agrícola e a modernização da rede elétrica, afirmou.

Havas também sugere a redução das lacunas regionais na educação pública e o aumento da proporção de cursos de engenharia e ciências no ensino superior. O aprimoramento das habilidades digitais e de línguas estrangeiras aumentaria a competitividade da força de trabalho, acrescentou.

De acordo com o site, no final da década de 2010, antes da pandemia ter irrompido na economia global, a Hungria desfrutava de um crescimento dinâmico que ultrapassava o da maioria dos países europeus.

A McKinsey examinou as bases desse sucesso, bem como o provável impacto da pandemia e tendências em curso, como a disseminação de tecnologias digitais, para sugerir maneiras pelas quais o país pode emergir mais forte e, numa década, atingir os padrões económicas europeus.

Autor: Daily News