Miklós Rózsa nasceu em Budapeste, em 18 de abril de 1907. Ainda jovem, compôs obras neoclássicas, além de sinfonias em Paris e Londres, antes de ser contratado pelo seu compatriota Alexander Korda, para o arranjo musical de seu primeiro filme, “Knight Without Armour”, em 1937. Três anos depois, foi com Korda para Hollywood, onde desenvolveu um estilo que destacava impacto psicológico, fossem em suspenses ou policiais noir, muito em voga nos anos de 1940.
São “Pacto de Sangue”(1944), “Quando fala o Coração”(1945) e “Os Assassinos”(1946), as suas primeiras obras musicais para o cinema americano. Ganhou seu primeiro Óscar como compositor, em 1946, pela composição de “Spellbound” (ou “Quando fala o Coração”). Mas sua mais destacada banda sonora é a do filme Farrapo humano com Ray Miland, quando usou o sintetizador Theremin na orquestra.
Anos de ouro na Metro-Goldwyn-Mayer
Em 1949, Miklós foi contratado pela Metro-Goldwyn-Mayer para ser um dos compositores daquele estúdio. Foram momentos altamente produtivos para o compositor húngaro. No ano seguinte, sua primeira banda sonora para MGM, “Quo Vadis, marcou o início de uma nova fase para o músico e maestro, que saiu do estilo psicológico e noir dos filmes policiais dos anos de 1940, para o estilo épico e religioso, inspirado num estilo greco-romano clássico.
Rózsa ainda realizou outras bandas sonoras para a MGM, como Júlio César, “Todos os Irmãos eram Valentes”(1953), “O Veleiro da Aventura”(1952), “Ivanhoé”(1953), “Os Cavaleiros da Távola Redonda”(1954), e “Tributo a um Homem Mau”(1958). Recebeu 17 nomeações para o Óscar, tendo recebido em sua carreira apenas três: “Quando fala o Coração”/Spellbound(1945), A Double Life(1947), e “Ben-Hur”(1959).
Ben-Hur foi um marco memorável nasua carreira, no final da década de 1950. Na década seguinte, com o Óscar conquistado por “Ben-Hur”, ainda compôs bandas de mais dois épicos espetaculares: “Rei dos Reis”/ King of Kings (1961), ainda para a Metro, e El Cid (filme), para a Allied Artist, afirmando-se como um mestre definitivo do género épico.
Fonte: wikipedia