Investigadores da Universidade Eötvös Loránd (ELTE) descobriram três espécies de vespas perto de Ajka, Hungria, que são completamente novas para a ciência e com oitenta e cinco milhões de anos; uma das espécies tem o nome da banda dos 30 anos, disse a universidade ao MTI.
De acordo com uma declaração no website da Faculdade de Ciências Naturais da ELTE, as antigas espécies de vespas, que se extinguiram há milhões de anos, foram preservadas por um tipo especial de âmbar chamado ajkait. Os investigadores deram nomes especiais às espécies recentemente descobertas: uma tem o nome da banda 30Y, outra tem o noome avô de um dos investigadores, e a terceira tem o nome do geólogo Miklós Soós.
Salientaram que estas são as primeiras espécies de vespas fósseis a serem encontradas na Hungria, pelo que a sua singularidade não reside apenas no facto de serem anteriormente desconhecidas da ciência.
Márton Szabó, Chefe de Investigação no Departamento de Pré-História e Geologia do Museu Húngaro de História Natural (MTM), disse que muito poucas inclusões de âmbar são conhecidas do Cretáceo Tardo, pelo que tem um “papel de preenchimento de lacunas” e pode dizer-nos muito sobre a evolução de certos grupos de artrópodes e a fauna do Bakony Cretáceo Tardo.
O nome foi escolhido porque vários membros da banda 30Y passaram parte da sua infância em Ajka e o nome da cidade aparece na letra de várias canções da banda, assim o nome da espécie de vespa Ajkanesia harmincipsziloni. A outra espécie tem o nome do avô de Márton Szabó, Béla (Amissidigitus belai), porque o seu avô, Béla Szabó, que trabalhava nas minas de carvão de Ajka, perdeu um dedo do pé num acidente mineiro que teve um desfecho de sorte. A terceira espécie de vespa, Spathiopteryx soosi, tem o nome de Miklós Soós porque o geólogo há muito que apoia entusiasticamente a investigação dos dinossauros húngaros e do âmbar.
