Hungria: uma parte significativa da colheita de damascos perdeu-se com a geada da primavera

por LMn | MTI
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Devido às geadas da primavera, ao arrefecimento na floração e às elevadas oscilações de temperatura, apenas um quarto da quantidade habitual de alperces húngaros poderá ser vendido no mercado este ano, de acordo com a Câmara Nacional da Agricultura (NAK) e o Conselho Interprofissional de Frutas e Legumes da Hungria (FruitVeB).

Na sua análise, a organização salienta ainda que as condições meteorológicas cada vez mais extremas resultantes das alterações climáticas tornam essencial uma reorganização global da produção frutícola húngara, em especial o cultivo de espécies de frutos de floração precoce.

De acordo com as estimativas do NAK e da FruitVeB, os produtores só podem colher 7-8 mil toneladas de damascos este ano, uma vez que a produção média de damascos é 70-80% inferior à dos anos bons.

Na Hungria, os damascos são cultivados em cerca de 5.000 hectares, mas o rendimento anual varia muito, indo de 5 a 35.000 toneladas nos últimos anos. A área de produção mais importante situa-se no condado de Borsod-Abaúj-Zemplén (1117 hectares). Existem também áreas maiores nos condados de Bács-Kiskun, Pest, Tolna, Fejér, Somogy e Heves. Num ano de boa colheita, 70 por cento da colheita nacional é utilizada pela indústria e 30 por cento é vendida no mercado de produtos frescos.

É essencial uma reorganização global da produção frutícola nacional e, em particular, das variedades de floração precoce. Dado que o governo disponibilizará recursos significativos para o desenvolvimento da agricultura e o aumento da eficiência da produção agrícola nos próximos anos, a fruticultura nacional pode ser reforçada, o que também é solicitado pelas duas organizações”, sublinharam a Câmara Nacional da Agricultura (NAK) e a FruitVeB – Organização Interprofissional Húngara para as Frutas e os Produtos Hortícolas.

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