A Hungria teve de fechar ainda mais a 8 de Março, e desde então, todos têm vindo a adivinhar quando é que o país irá levantar as restrições rigorosas. As autoridades esclarecem regularmente que o pré-requisito da reabertura é atingir pelo menos 2,5 milhões de pessoas vacinadas. Assim, os cálculos baseiam-se em quão rápido pode ser o programa de vacinação húngaro.
Miklós Kásler, o Ministro dos Recursos Humanos, responsável pela Saúde, falou sobre uma possível reabertura em fins de maio,início de junho, numa entrevista neste domingo à Hír TV.
Entretanto, Béla Merkely, reitor da Universidade de Medicina Semmelweis de Budapeste, disse que os já inoculados poderão receber alguns direitos adicionais àqueles que ainda não receberam a sua vacina ou se recusam a tomá-la.
Segundo a Hír TV, o Ministro Kásler disse que o número de pessoas inoculadas seria muito mais baixo na Hungria se o país não comprasse vacinas aos países do oriente (Russia, China), tendo acrescentado que todos os tipos de vacinas têm todos os dados exigidos internacionalmente, pelo que são seguras e eficazes. Fez questão de sublinhar que durante a epidemia podemos salvar vidas com a ajuda de vacinas, independentemente da sua proveniência.
O ministro criticou os partidos da oposição que exigiram uma reabertura em fevereiro, enquanto no início de março disseram que teriam introduzido as restrições mais cedo do que o governo. Ele disse que o sistema de saúde húngaro não entrou e não entrará em colapso a menos que algo catastrófico aconteça. Afirmou que com base nos seus cálculos, a Hungria pode reabrir entre os primeiros países europeus em fins de maio ou início de junho, a menos que surja uma nova variante do vírus.
Fonte: Hír TV, 24.hu