De acordo com o último relatório da Global Firepower, todos os países vizinhos da Hungria fizeram progressos notáveis no domínio do armamento. O instituto mede regularmente o potencial militar de diferentes países.
De acordo com o jornal Magyar Hang, apenas a Hungria e a Eslováquia mantiveram os seus lugares em 2019 na região da Europa Central (55ª e 58ª, respetivamente).
Tendo em consideração a dimensão e população dos estados, não é surpreendente que o exército da Ucrânia seja o maior da região. A Roménia vem a seguir. ARoménia caiu algumas posições na lista nos últimos anos, no entanto, Bucareste ainda tem duas vezes mais caças e 15 vezes mais tanques do que Budapeste.No caso da Croácia, a tendência é a mesma, apesar de não terem podido comprar os MiG-21 que tinham planeado anteriormente. No entanto, Zagreb conseguiu adquirir helicópteros Black Hawk e veículos de combate Bradley.
Curiosamente, a Sérvia mostra progressos significativos nos últimos anos. Belgrado tem vindo a desenvolver o seu exército durante anos porque, como estado neutro, precisam de se defender de forma autónoma. Primeiro, compraram MiG-29s russos, depois adquiriram Pancir-SZ1s, um moderno sistema de protecção aérea.
O sistema Pancir saiu-se muito bem na “guerra civil” na Ucrânia Oriental, Líbia, Iémen e Síria, o de oferecer protecção contra aviões de combate, helicópteros, e até aviões robóticos autónomos. A Sérvia planeia comprar até o sistema Sz-400 a Moscovo, ignorando as queixas americanas e as sanções previstas sobre a questão.
A Hungria não fez qualquer progresso na última lista da Global Firepower, embora o exército húngaro já tenha anunciado a compra do sistema de radar do sistema israelita de protecção aérea Iron Dome que tem obtido grandes resultados contra mísseis terra-ar de curto alcance.
Já antes disso, segundo as forças armadas alemãs, a Hungria é a primeira a aderir a um serviço internacional, mas principalmente militar, de transporte aéreo. Segundo o website da Bundeswehr em Setembro passado, a Hungria é o primeiro país a tornar-se parceiro da nova Unidade Multinacional de Transporte Aéreo da Luftwaffe (MNAU). Em 2017, a Luftwaffe alemã encomendou 40 aviões de transporte militar Airbus A400M propulsados por hélice. Depois disso, o Ministério Federal da Defesa alemão propôs a criação de uma nova unidade de transporte aéreo internacional (MNAU).
“Com a criação do grupo executivo, formaram-se as primeiras posições adequadas na base do MNAU em Wunstorf, o que constitui um marco importante na realização do projecto multinacional de transporte aéreo militar. Como os primeiros oficiais da Força Aérea húngara foram integrados no projecto, a cooperação entre as forças húngaras e alemãs foi iniciada”, disse Ingo Gerhartz, Tenente-General da Luftwaffe, por ocasião da criação do MNAU. Há rumores de que mais dez aviões Airbus A400M irão juntar-se às fileiras da unidade.
Fonte: Magyar Hang