Raoul Wallenberg nasceu em Lidingö, Suécia no dia 4 de agosto de 1912 e morreu em Moscovo, na tristemente célebtre prisão de Lubyanka, presumivelmente a 17 de julho de 1947. De família sueca abastada, arquiteto, empresário, diplomata em Budapeste e humanista. A sua atividade corajosa e filantropa, nos anos mais trágicos na Hungria da caça aos judeus, salvou do destino final de Auschwitz-Birkenau, do Holocausto, dezenas de milhares de judeus húngaros.
A tragédia pessoal de Wallenberg começou durante o cerco de Budapeste pelo exército vermelho, em 17 de janeiro de 1945, Raoul Wallenberg foi detido pela polícia secreta soviética, acusado de ser um espião ao serviço das potências ocidentais, tendo posteriormente, desaparecido. As razões que motivaram a prisão do diplomata sueco pelo governo comunista de Estaline, juntamente com as circunstâncias de sua morte, permanecem até hoje, opacas e misteriosas.
Devido à sua coragem, audácia, comportamento cívico e profundo humanismo, frente a “solução final”, a morte certa dos judeus húngaros, Raoul Wallenberg, desde então, tem sido, objeto de inúmeros e justos reconhecimentos.
Em 1981 o então deputado Tom Lantos (entretanto já falecido), ele próprio salvo por Wallenberg, elaborou uma lei tornando Wallenberg cidadão honorário dos Estados Unidos. Raoul Wallenberg é também cidadão honorário do Canadá, Hungria e Israel. Ainda em Israel, Raoul Wallenberg é considerado como um dos “Justos entre as Nações” ” com lugar destacado no Yad Vashem, o Memorial do Holocausto, em Jerusalém.