As indústrias da restauração e do alojamento estão a ser gravemente afetadas pela falta de mão-de-obra na Hungria. Chefs de cozinha, empregados de mesa, empregados de bares estão ausentes dos restaurantes, pois receiam novos despedimentos e a quarta vaga da pandemia.
A maioria dos que deixaram a restauração estão agora a trabalhar na construção civil, transportes e retalho, indústrias que estavam a prosperar mesmo durante a pandemia.
A maioria dos antigos empregados da restauração não estão a planear regressar. Szabolcs Tóth, gerente da Attaboy Burger Bistro, disse ao G7 que recebeu candidaturas para as suas vagas de emprego até abril, mas mesmo antes, em geral, apenas 3 em cada 10 pessoas foram à entrevista de emprego.
Os postos de trabalho de entregas ao domicílio preenchem-se com mais facilidade. Bori Sinkó, proprietário do Hokedli, disse que há alguns meses atrás, tinha sido mais fácil encontrar novos empregados.
Szabolcs Tóth disse que os candidatos a emprego com competências modestas podem agora obter os empregos para os quais tinha havido competição há 5 anos atrás.
Muitas empresas de restauração aumentaram os salários dos seus empregados, e os preços também refletem este aumento.
A indústria hoteleira está a passar por lutas semelhantes. Tamás Flesch, presidente da Associação Húngara de Hotéis e Restaurantes, disse que os serviços de alojamento em Budapeste estão a tentar o seu melhor para minimizar as perdas, escreve 24.hu.
Segundo Flesch, há muito poucos empregados que ficaram na indústria, e muitas vezes, os gerentes e vendedores assumem tarefas de limpeza. Há também falta de chefes de cozinha. 75-80% do turismo doméstico é baseado em visitantes de Budapeste. Mesmo que 8-10% da ocupação rural em Budapeste pudesse ser duplicada, isso não ajudaria os hotéis em Budapeste a permanecerem à tona de água. Os estrangeiros são um fator significativo no turismo de Budapeste.
Fonte: g7.hu, 24.hu, DailyNewsHungary
