Entre Lisboa e Budapeste – A Arte da Imagem e as Palavras da Poesia. Fotografia de Teresa Amaro e Poema de Pedro Assis Coimbra

por Pedro Assis Coimbra
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Gente boa de Lisboa

Há paises com muita história
e outros com muita geografia
há sonhos perdidos nas águas
e fados esquecidos na poesia.

Porque a vida chega do sol da paixão
com a brisa salina das madrugadas
com olhos que iluminam a escuridão
ervas pecadoras e outras madalenas.

Com as primeiras mãos da maresia
com os sintomas seguidos do fogo
o amor é teu é meu e se fosse nosso
braços fechados e laços de seda teria.

Ali seria sem ninguêm esperar
na longa demora da noite tardía
do farol sonânbulo da ilha
com sinais abertos do verbo amar.

Nas avenidas novas da cidade
na textura da minha alma profunda
de tanta gente boa de Lisboa
barco preso nas mãos da tempestade.

Há povos com muita geometria
e outros com muita matemática
há fados com saudade da poesia
e poesia desenhada para o fado.

In “Fados Destinos e Algumas Palavras” do livro “As Palavras Continuam”

Foto: “Alfama” de Teresa Amaro

Lisboa Fotografia:

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https://pedroassiscoimbra.blogspot.com/

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