Entre Lisboa e Budapeste – A Arte da Imagem e as Palavras da Poesia – A Fotografia de Boglárka Huszár e Poema de Pedro Assis Coimbra (II)

por Pedro Assis Coimbra
image_pdfimage_print

Corre vento corre corre

Corre vento corre corre
prolonga os teus braços
os teus dedos sibilinos
junta-te a outros ventos
que me falta o tempo
que o amor não me crê.

Corre vento corre corre
pede ajuda aos amigos
aos parentes e aos vizinhos
revisa todos os campos
vales montanhas planícies
que o amor não me crê.

Corre vento corre corre
alia-te aos inimigos
às tempestades do norte
às correntes do sul
e ao fado do ciúme
que o amor não me crê.

Corre vento corre corre
ajuda-me a encontrar
o coral mais pequeno
e a flor mais insegura
para a devolver ao vento
que o amor não me crê.

In ” As Palavras do Fado” do livro “As Palavras que Ficaram”

https://www.facebook.com/bogart.pictures
https://pedroassiscoimbra.blogspot.com/

Também poderá gostar de

O nosso website utiliza cookies para melhorar a sua experiência de navegação. Aceitar Ler Mais

Privacidade