Uma iniciativa de protecção climática do Centro Verde dos Balcãs Ocidentais, um instituto do ministério húngaro da inovação e tecnologia, atraiu um grande número de licitações de empresas, disse na quarta-feira um funcionário do ministério.
O centro abriu candidaturas para apoio a projetos ambientais pela segunda vez este ano, e as propostas apresentadas refletiram a preparação e competitividade das empresas húngaras envolvidas na economia verde, disse o secretário de Estado Péter Kaderják.
Os efeitos das alterações climáticas são fortemente evidentes nos Balcãs Ocidentais, com um aumento das temperaturas médias, incêndios e flutuações no abastecimento de água, o que apresenta sérios problemas, afirmou.
Outro desafio é que a produção de energia na região depende sobretudo de combustíveis fósseis, acrescentou.
Reconhecendo este problema, a Hungria está a promover a descarbonização dos Balcãs Ocidentais como uma prioridade no programa da sua presidência do Grupo de Visegrado no próximo ano. Em resposta à pandemia do coronavírus, a capacidade de criação de emprego dos projetos é uma consideração especial, afirmou.
As candidaturas aprovadas apoiarão o desenvolvimento verde de uma região que tem importância estratégica para a Hungria, acrescentou. Os projetos, principalmente no domínio da gestão da energia e da água, serão realizados nos seis países-alvo da Albânia, Bósnia-Herzegovina, Kosovo, Macedónia do Norte, Montenegro e Sérvia, a partir da Primavera de 2021, afirmou.
Fonte: Dailynewshungary
Foto: Foto de Ponte de Mostar, Património Mundial da Humanidade