Cisco Portugal prevê contratar mais “cerca de 10%” de colaboradores este ano

por LMn | Lusa
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O diretor-geral da Cisco Portugal, Miguel Almeida, disse à Lusa que prevê contratar cerca de 10% de colaboradores este ano, na sua “maioria engenheiros”, salientando que último ano fiscal foi “bom” para a subsidiária.

A Cisco Portugal conta atualmente com cerca de “700 trabalhadores, aumentámos [em relação há um ano]”, disse Miguel Almeida.

“Estamos a contratar mais uma série de pessoas, apesar de não estamos no escritório, estamos a continuar a crescer em Portugal”, acrescentou o diretor-geral.

Para este ano, a Cisco Portugal prevê contratar “cerca de 10% mais colaboradores”, disse, depois de, no ano passado, as contratações terem rondado a mesma percentagem.

Questionado em que áreas, salientou que a “grande fonte de contratação é para o Costumer Experience (CX)”, que abriu em 2019, “isso implica a contratação de pessoas na área técnica, muitos engenheiros”.

“Obviamente que contratamos algumas pessoas noutras áreas, mas o foco é na engenharia”, disse.

A Cisco Portugal conta com cerca de 36 nacionalidades e 11 línguas oficiais.

Sobre novos investimentos, Miguel Almeida não avançou novidades, mas deu conta da compra recente do grupo Cisco de uma empresa nos Estados Unidos, a ThousandEyes, cujo CTO (administrador com pelouro da tecnologia) é português.

“Já estamos a trabalhar para abrir posições em Portugal, estamos a falar de poucas, mas é mais uma vez uma decisão que a Cisco toma de colocar em Portugal um número restrito de pessoas numa área que não tínhamos” e isso “revela que estamos a fazer um bom trabalho em termos de dinamização” do país dentro do grupo.

Trata-se de “um investimento residual, mas o potencial de crescimento é engraçado”, comentou.

Questionado sobre o último ano fiscal, que termina em julho, Miguel disse que “tem sido um bom ano”.

A Cisco não revela dados desagregados por países.

“Diria que os dois últimos anos têm sido bons” para a Cisco Portugal, “temos crescido bem”, acrescentou, sem adiantar o nível de crescimento.

Atualmente, a tecnológica tem toda a equipa em teletrabalho e só conta regressar ao escritório, se a lei se mantiver, no próximo ano.

Um dos grandes desafios durante a pandemia, em teletrabalho, foi a “gestão do dia a dia das equipas”, para a qual foi necessário encontrar “algumas metodologias”, disse.

Recentemente, a Cisco Portugal ficou em primeiro lugar como um dos melhores sítios para trabalhar, depois de antes já ter ficado em segundo: “Durante um ano de pandemia conseguimos subir um degrau” e isso “porque estamos focados nas pessoas”, sublinhou Miguel Almeida.

A aposta no ‘green’ “faz parte do ADN” da Cisco, disse o diretor-geral, salientando que a tecnológica vai continuar o caminho de maior sustentabilidade ambiental.

“Acreditamos que, se cada um fizer parte daquilo que tem de fazer, em termos de preservar o mundo, acho que podemos ir mais longe”, considerou.

Ainda esta semana, foi anunciado que, ao longo dos próximos 10 anos, a Cisco Foundation vai doar 100 milhões de dólares (mais de 80 milhões de euros) para fazer frente à crise climática, ou seja, irá financiar projetos sem fins lucrativos e investimentos que impulsionem soluções climáticas inovadoras, bem como educação e sensibilização das comunidades.

Questionado sobre as perspetivas para este ano, Miguel Almeida foi perentório: “É continuarmos esta jornada de crescimento”.

Relativamente às academias da Cisco, estas foram responsáveis pela formação de cerca de “30.000 alunos” desde o início, sendo que no ano passado foram cerca de “6.600”.

ALU // EA

Lusa

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