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Tóquio2020: Rojas bateu recorde mundial do triplo salto por 17 centímetros – Patrícia Mamona medalha de prata

 A venezuelana Yulimar Rojas, nova campeã olímpica do triplo salto, fechou o seu concurso vitorioso em Tóquio2020 com o recorde do Mundo da especialidade (15,67 metros), de que já várias vezes tinha estado perto este ano.

Ao sexto ensaio de um concurso que liderou do princípio ao fim, Rojas superou, finalmente, e por 17 centímetros, o anterior máximo, que pertencia à ucraniana Inessa Kravets, com 15,50 metros, e durava desde 1995.

Rojas, de 25 anos, que chegou a Tóquio com o estatuto de bicampeã mundial, já rondava o recorde há meses e, em 22 de maio, conseguira em Andujar, Espanha, a então segunda marca de sempre, a sete centímetros da marca de Kravets.

Em 2020, a venezuelana já tinha batido o recorde do mundo em pista coberta, com 15,43 metros, antes de ser eleita atleta do ano pela World Athletics.

Na final do triplo salto, a portuguesa Patrícia Mamona conquistou a medalha de prata, com um recorde nacional de 15,01 metros, enquanto a espanhola Ana Peleteiro ficou com o bronze, ao saltar 14,87.




Esteban Ocon estreia-se a vencer no GP da Hungria de Fórmula 1

Budapeste, Hungria, 01 ago 2021 (Lusa) – O francês Esteban Ocon (Alpine) conquistou hoje a primeira vitória da carreira na Fórmula 1, ao vencer o Grande Prémio da Hungria, 11.ª prova da temporada, que viu o britânico Lewis Hamilton (Mercedes) recuperar o comando do campeonato.

Ocon, que partiu da oitava posição, deixou o segundo classificado, o alemão Sebastian Vettel (Aston Martin), a 1,859 segundos, enquanto Hamilton foi terceiro, a 2,736, com o holandês Max Verstappen (Red Bull) a não ir além da 10.ª.

Com estes resultados, o britânico ascendeu ao comando do campeonato, com 192 pontos, contra 186 de Verstappen.




Tóquio2020: Judoca Jorge Fonseca conquista medalha de bronze em -100 kg

Tóquio, 29 jul 2021 (Lusa) – O judoca Jorge Fonseca conquistou hoje o bronze na categoria de -100 kg dos Jogos Olímpicos Tóquio2020, ao bater o canadiano Shady Elnahas por waza-ari, alcançando a 25.ª medalha do desporto português em Jogos Olímpicos.

Depois de dois títulos mundiais, os primeiros da história do judo português, e uma medalha de bronze em Europeus, o atleta do Sporting, que no Rio2016 tinha sido 17.º, garantiu a sua primeira medalha olímpica, ao pontuar para waza-ari a 39 segundos do fim.

Portugal passou a contar quatro medalhas de ouro, oito de prata e 13 de bronze, três das quais no judo, por Telma Monteiro (-57 kg) no Rio2016, e Nuno Delgado (-81 kg) em Sydney2000, e, agora, Jorge Fonseca em Tóquio.




“Nice Swim Kristóf Milák!” – Michael Phelps Felicita Milák depois de bater o seu recorde olímpico

23 vezes campeão olímpico de natação, o próprio Michael Phelps, felicitou o húngaro Kristóf Milák pela sua vitória.

Kristóf Milák ganhou facilmente os 200m mariposa esta manhã, quebrando o recorde olímpico e agarrando o segundo ouro da Hungria em Tóquio.

Esse recorde olímpico anterior pertenceu efetivamente a Phelps, talvez fornecendo mais uma razão para o americano expressar os seus elogios.

“Nice swim Kristóf Milák”. Incrível ver-te nadar em pessoa… Incrível últimos 100″, Phelps, que ganhou um total de 28 medalhas olímpicas e que se reformou após os Jogos do Rio, comentou no Instagram.




Tóquio2020: Ítalo Ferreira é o primeiro campeão olímpico de surf

Chiba, Japão, 27 jul 2021 (Lusa) – O brasileiro Ítalo Ferreira sagrou-se hoje o primeiro campeão olímpico de surf, na final do concurso masculino na praia de Tsurigasaki, batendo o japonês Kanoa Igarashi, residente em Portugal, pela medalha de ouro de Tóquio2020.

O brasileiro fez um total de 15,14 pontos, numa final marcada pelas condições climatéricas ‘estimuladas’ pela passagem do tufão Nepartak, com Igarashi, que vive em Portugal e cujo pai surfou nas mesmas ondas de Tsurigasaki, a registar 6,60.

O Brasil conquista, assim, o primeiro título olímpico do surf masculino, gorada que foi a tentativa de Gabriel Medina chegar ao bronze, ao perder contra o australiano Owen Wright pouco antes.

Ainda assim, o anfitrião Japão voltou a medalhar numa prova que faz a sua estreia, depois do skate, com Momiji Nishiya, quando faltam ainda começar as provas de escalada e de karaté, as outras duas novidades.

Além disso, Amuro Tsuzuki conquistou o bronze no surf feminino, afastando do pódio a norte-americana Caroline Marks.




Grande Prémio Hungria – Obrigatórias pulseiras que certificam imunidade

As pulseiras que certificam a imunidade contra o coronavírus serão obrigatórias para entrar na área em redor de Hungaroring, de sexta-feira até domingo, para o Grande Prémio da Hungria de Fórmula 1 este fim-de-semana.

Os fãs que comprarem bilhetes na pista receberão a sua pulseira de imunidade Covid com a sua compra, mas os participantes que já tenham comprados os bilhetes deverão levantar as pulseiras antes de chegarem a Hungaroring, no Akvárium Klub na Praça Deák Ferenc, no centro de Budapeste, ou no parque de estacionamento da loja Auchan em Fót, na auto-estrada M3.

As pulseiras podem ser levantadas nos dois locais, em Budapeste e Fót entre as 8h e as 20h de quarta-feira e quinta-feira, entre as 6h e as 20h de sexta-feira e sábado, e entre as 6h e as 15h de domingo.

A informação detalhada está disponível em hungaroring.hu.

 

Fonte: MTI
Crédito da Foto: Zsolt Czeglédi/MTI




Tóquio2020: Portugal representado por 17 atletas na Cerimónia de Abertura

A Missão de Portugal aos Jogos Olímpicos Tóquio2020 foi representada por 17 atletas no desfile da Cerimónia de Abertura, numa delegação liderada pelos porta-estandartes Telma Monteiro e Nelson Évora.

A delegação portuguesa foi a 169.ª a desfilar e entrou às 21:14 locais (14:14 em Lisboa) no Estádio Nacional de Tóquio, palco da ‘minimalista’ Cerimónia de Abertura dos Jogos Olímpicos Tóquio2020, com ‘marcas’ da pandemia de covid-19, não só pela ausência do público, mas pelo uso de máscara por todos os atletas.

Dos 92 atletas qualificados para Tóquio2020, Portugal fez-se representar por 17, com destaque para a judoca Telma Monteiro, medalha de bronze no Rio2016, e o saltador Nelson Évora, campeão no triplo salto em Pequim2008, que, pela primeira vez, partilharam a função de porta-estandarte.

Nuns Jogos marcados pela promoção da igualdade de género, em que o esforço promoveu a 48,8% o número de mulheres participantes, Portugal superou essa ‘quota’ no desfile, com quase 60% – 10 em 17 –, na missão lusa mais feminina de sempre (36).

Na sua quinta presença olímpica, Telma Monteiro voltou a encabeçar o desfile da comitiva lusa, tal como em Londres2012 e no encerramento do Rio2016, enquanto Nelson Évora, nos seus quartos Jogos, reeditou a experiência de Pequim2008.

O maior contingente foi, como tradicionalmente, o do atletismo, com sete atletas, com os velocistas Carlos Nascimento, Cátia Azevedo, Lorene Bazolo e Ricardo dos Santos e os saltadores Nelson Évora, Patrícia Mamona e Tiago Pereira.

Juntaram-se a Telma Monteiro outros cinco judocas, casos de Anri Egutidze, Bárbara Timo, Joana Ramos, Patrícia Sampaio e Rochele Nunes, enquanto a vela e o estreante surf contaram com dois representantes, cada, com os irmãos Pedro Costa e Diogo Costa e as surfistas Teresa Bonvalot e Yolanda Sequeira, respetivamente.

Como habitualmente, nenhum dos atletas lusos que vão estar em prova no sábado marcou presença no desfile, desfalcando esta representação dos ciclistas João Almeida e Nelson Oliveira, dos tenistas Pedro Sousa e João Sousa, da judoca Catarina Costa, dos remadores Pedro Fraga e Afonso Costa, do lutador de taekwondo Rui Bragança, dos jogadores de ténis de mesa Shao Jieni e Tiago Apolónia, da seleção nacional de ensino em equestre, do nadador José Paulo Lopes e da seleção de andebol.

Portugal vai estar representado por 91 atletas – porque o surfista Frederico Morais anunciou hoje a desistência, por estar infetado com o novo coronavírus -, em 17 modalidades, nos Jogos Olímpicos Tóquio2020, hoje inaugurados oficialmente, após o adiamento em um ano, devido à pandemia de covid-19, e que vão ser disputados até 08 de agosto.




Hungria: As Olimpíadas e os prémios monetários

Uma medalha de ouro húngara vale quatro vezes mais do que uma americana, mas os suecos não pagam nada – quanto é que se ganha por ganhar?

A medalha de ouro olímpica valerá 50 milhões de forints em vez dos 35 milhões anteriores, mas o prémio monetário para outros lugares também foi aumentado. De acordo com um inquérito da Swimswam, a Hungria é agora o nono país que melhor reconhece os sucessos olímpicos.

Em Dezembro último, o governo húngaro assinou o novo prémio monetário da competição e aumentou os bónus estatais para os campeões e medalhistas olímpicos.

Os prémios do concurso para os Jogos Olímpicos de Verão e de Inverno:

  • Medalha de ouro 50 milhões de forints
  • Medalha de prata 35,7 milhões forints
  • Medalha de bronze 28,5 milhões forints
  • Quarto classificado, 21,5 milhões forints.

Até ao oitavo lugar, os atletas húngaros serão também recompensados, sendo o oitavo honorado com um prémio de 2,8 milhões de HUF.

O aumento é significativo, com a medalha de ouro a receber até agora 35 milhões de forints, 25 milhões de forints para a medalha de prata e 20 milhões de forints para a medalha de bronze.

Os atletas paraolímpicos receberão também uma lista de prémios separada para os jogos de Verão e de Inverno, com os melhores atletas a receberem 17,5 milhões de forints.

A medalha de ouro húngara vale quatro vezes mais do que a medalha de ouro americana.

Os Jogos Olímpicos, que começaram como uma competição amadora, nem sempre são vistos como um grande prémio em dinheiro para os medalhados.  O Reino Unido, a Noruega e a Suécia não pagam nada pela glória. Singapura está no outro extremo, com um prémio de 756.000 dólares americanos (cerca de 227 milhões de forints) para os melhores. A Indonésia é a segunda mais generosa (744.000 dólares), enquanto Hong Kong é a terceira (644.000 dólares).

 

Fonte: Forbes.hu




Francisco Lufinha vai atravessar Atlântico sozinho ao longo de 6.700 quilómetros

O ‘kitesurfer’ português Francisco Lufinha vai atravessar o oceano Atlântico em solitário, saindo de Lisboa rumo às Caraíbas, num percurso de 6.700 quilómetros “sem paragens” marcado para novembro.

“Esta aventura é o desafio mais arrojado que eu já desenvolvi até hoje. A ideia consiste em desenvolver um barco à vela que seja reutilizado e adaptado para ser puxado por um ‘kite’, que é minha especialidade, o kitesurf”, explicou Lufinha em declarações à agência Lusa.

Num “desafio” que “mistura o kitesurf com a vela”, o atleta de 37 anos vai fazer uma “travessia do Atlântico em solitário” num ‘kiteboat’ (pequena embarcação), “sem qualquer barco de apoio”.

“A ideia é ir de Portugal para as Caraíbas, uma travessia do atlântico de cerca de 3.600 milhas náuticas que são mais ou menos 6.700 quilómetros. Direto, sem paragens, sozinho”, explicou, sobre a EDP Atlantic Mission.

O barco, construído de propósito para a expedição, tem “três cascos para ser mais leve e mais rápido” e será movido com a “força do vento”.

Francisco Lufinha prevê iniciar a viagem durante o mês de novembro, uma vez que os ventos no Atlântico norte “são mais estáveis” naquela altura.

“Eu ficava muito contente se conseguisse fazer a viagem em três semanas. É possível fazer em menos, mas também pode ir até às quatro, cinco semanas”, acrescenta.

O atleta, que detém desde 2015 o recorde mundial da maior viagem de ‘kitesurf’ sem paragens, vai ter de dormir em “andamento”, “sentado” e “ligeiramente inclinado para trás”.

“Desenvolvi com um alemão um piloto [sistema] que controla o ‘kite’ sozinho. Numa primeira fase é eletrónico: eu tenho um joystick em vez de estar a puxar a braços. Este piloto, ainda estamos a testar, leva o ‘kite’ no ar a fazer uns círculos sozinho para eu poder dormir em andamento”, afirmou.

E acrescenta: “isto tudo é alimentado com painéis solares, que também levo no barco cerca 700 watts de painéis, e um hidrogerador, uma hélice que com a minha velocidade gera energia”.

Sobre a preparação para a expedição, Francisco Lufinha refere que ele próprio tem estado a “desenvolver o barco”, como se fosse um “mecânico ou um eletricista”, para a eventualidade de ter de realizar reparações durante a viagem.

O percurso do ‘kitesurfer’ vai ser demonstrado em tempo real na página da EDP na Internet e o atleta vai estar em comunicação com a Marinha portuguesa para “prevenir algum incidente”.

“Em caso de acidente, que pode sempre acontecer, como bater num obstáculo ou num contentor afundado – temos de prever estes cenários –, tenho uma série de equipamentos de segurança que posso acionar para que as embarcações que estejam perto possam saber onde estou”, assinalou.

O atleta vai alimentar-se com comida desidratada, “quase em pó”, e através da transformação de água salgada do mar em água doce, levando para isso dois dessalinizadores.

“As pessoas dizem muito que é uma loucura. Eu não adoro a palavra loucura porque posso passar por louco, eu diria que é uma coisa arrojada, mas com pés e cabeça porque nós pensamos em muitos cenários”, concluiu.




Adeptos húngaros banidos dos estádios devido a cânticos racistas no EURO2020

A Hungria foi ordenada pela UEFA a jogar três jogos à porta fechada em resposta ao comportamento discriminatório dos espetadores de futebol.

Esta proibição não se aplica ao Campeonato do Mundo, que está sob a jurisdição da FIFA. O Independent escreve que a Federação Húngara de Futebol foi multada em 100.000 euros, e tem de exibir uma faixa #EqualGame com o logótipo da UEFA.

A UEFA fez uma declaração de que haverá investigações relativas ao Campeonato Europeu Hungria-França porque muitos adeptos gritavam comentários racistas.

Cinco dias mais tarde, a imprensa alemã descobriu que foram cantadas canções homofóbicas no Campeonato Europeu da Alemanha-Hungria.

A proibição vai afetar a próxima Liga das Nações, escreve szeretlekmagyarorszag.hu. Peter Szijjártó escreveu na sua página do Facebook que um comité que toma tal decisão é patético e cobarde. “Parece que a UEFA está continuamente a utilizar informadores com espírito de trabalho em auditorias, que não têm mais nada a fazer senão escrever relatórios sobre quem disse o quê (ou não disse). Tal como no comunismo: não há necessidade de provas, a denúncia do informador é suficiente”.

Muitos húngaros estão agora enfurecidos com a decisão tomada pela UEFA, especialmente porque a Inglaterra recebeu um castigo menos severo quando os espetadores incomodaram o guarda-redes dinamarquês com o laser. Ainda que isto pudesse ter afetado o jogo, a Inglaterra só recebeu uma multa de 30.000 euros, escreve o Index.

Fonte: Index