Gergely Karácsony, Presidente da Câmara Municipal da cidade de Budapeste, capital da Hungria, preparou e apresentou seu “orçamento de sobrevivência” para 2021, projetado para enfrentar “os desafios que todos os governos locais estão também a enfrentar”, disse, esta quarta-feira, no decorrer de uma conferência de imprensa online.
Falando antes de uma reunião da Associação Húngara das Autarquias Locais (MOSZ), Karácsony disse que a queda das receitas do município de Budapeste, aconteceu em igual medida, devido à pandemia do coronavírus, à crise económica consequente e à política do governo central.
Gergely Karácsony insistiu que entre a queda das receitas e a austeridade do governo, o orçamento de 2021 tinha menos recursos à sua disposição do que em 2013.
Gergely Karácsony continuou, afirmando que Budapeste se tornou um “contribuidor líquido” para o orçamento central, e que durante o mandato de seu antecessor, István Tarlós (do Fidesz, partido do governo), as receitas do município provenientes das transferências do governo central e dos impostos locais, atingiram os 11 mil milhões de forints (30,5 milhões de euros). Em 2021, esse montante foi menos de seis mil milhões.
O orçamento do próximo ano garante apenas que “com grande dificuldade” a cidade possa fornecer serviços públicos básicos. “Para sobreviver a 2021 … teremos que usar quase todas as nossas poupanças e reservas”, disse Karácsony.
Fonte: MTI
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