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Bocuse d’Or – Batata húngara é o tema para a final continental em Budapeste

Três batatas húngaras serão o tema do Bocuse d’Or, o concurso culinário mais prestigiado do mundo, nas finais continentais europeias a realizar em Budapeste nos dias 23 e 24 de Março.

As dezanove equipas do Bocuse d’Or Europe terão de preparar os seus pratos utilizando batatas, um dos principais ingredientes da cozinha húngara, disseram ao MTI na quinta-feira os organizadores do concurso internacional de cozinha.

Como o comunicado de imprensa assinala, os concorrentes podem escolher entre três variedades de batatas húngaras: a Coronada de alta qualidade é conhecida pelo seu baixo teor de hidratos de carbono, a Anuschka é normalmente utilizada para saladas, enquanto que a Madison é principalmente utilizada como base para batatas fritas.

Todas as três variedades de batata são cultivadas em Hortobágy, na Magyar Puszta.

No concurso, estes produtos devem ser reconhecíveis tanto à vista como ao paladar. Os chefs participantes devem preparar estes ingredientes sazonais como pratos vegetais de primavera, com proteínas animais apenas a partir de ovos de galinha e produtos lácteos. O prato acabado deve ser servido quente aos 14 membros do júri.

O tema do prato de carne já foi anunciado no final de 2021: será outro ingrediente típico da cozinha húngara, o veado.

Deste modo, ambos os temas refletem a cultura gastronómica do país anfitrião, que se caracteriza tanto pela tradição como pela inovação inspirada pelos povos e culturas da Bacia dos Cárpatos”, diz a declaração.

Budapeste acolheu pela última vez a final continental europeia do Bocuse d’Or em 2016, ganha pela equipa húngara liderada pelo chef Tamás Széll.

A Hungria será representada este ano pelo sub-chef Bence Dalnoki, e pelo assistente Patrik Nyikos, do Restaurante Stand, estrela Michelin.




Eduardo White (Moçambique)

Por exemplo, o fogo.
O fogo estabelece o seu trabalho,
a sua centígrada destreza para arder.
E não sei se notaste
que na digital matriz das suas febres
o fogo opõe-se,
insubmisso,
a morrer.

Arde como se definitivo
e quando assim sucede tende a crescer,
busca aquela leveza das altas labaredas,
a implícita tontura das fagulhas.
O fogo arde como se quisesse fugir do chão,
das suas cavernas metalúrgicas,
ascende ao impulso dos foguetões,
à infância astral, à casa solar.

O fogo entristece, por vezes.
Chora inflamável na sua fatalidade terrestre
a estranha e lenhosa prisão
que o prende e embrutece.

Quer voar,
quer a sua ancestral condição de estrela
mas na corrida espacial com que o fogo queima,
na perpétua evasão,
a gula intestina-o
à sua pressa.

Escritor moçambicano, Eduardo Costley White nasceu em Quelimane (Moçambique), a 21 de novembro de 1963. Após uma formação durante três anos no Instituto Industrial, exerceu funções diretivas numa empresa comercial, foi membro do Conselho de Coordenação da revista Charrua e dirigente da Associação de Escritores de Moçambique. Apresenta colaboração em imprensa lusófona e várias publicações como Amar sobre o Índico (1984), País de Mim (1990), Poemas da Ciências de Voar e da Engenharia de Ser Ave (1992), Dormir com Deus e um Navio na Língua (2001), As Falas do Escorpião (2002), entre outros. Recebeu vários prémios literários e foi considerado, em 2001, pela Associação de Imprensa Moçambicana, a Figura Literária do ano.

Numa preocupação com as origens, Eduardo White tenta na sua poesia refletir sobre a sua história e sobre Moçambique, numa tentativa de apagar as marcas da guerra e de dignificar a vida humana. Para isso, escreve através de um amor diversificado que pode ser pela amada, pela terra ou mesmo pela própria poesia, sempre num tom de ternura, de onirismo, de musicalidade e, por vezes, de erotismo.

Faleceu em 24 de agosto de 2014.




Saul Fia (Filho de Saul) – Em exibição no Cinema Urania a lembrar o 27 de janeiro, Dia Internacional da Memória do Holocausto

Um filme avassalador do cineasta húngaro László Nemes que retrata dois dias da vida de um Sonderkommando no campo de concentração de Auschwitz/Birkenau.

Grande Prémio e Prémio da Crítica Internacional no Festival de Cannes e Globo de Ouro de Melhor Filme Estrangeiro.

Outubro de 1944, Auschwitz-Birkenau. Saul Auslander pertence ao Sonderkommando, grupo de prisioneiros judeus isolados do campo de concentração e forçados a dar apoio aos Nazis no processo de extermínio.

Durante os trabalhos num dos crematórios, Saul descobre o corpo de um rapaz que reconhece como sendo o seu filho. Enquanto os Sonderkommando planeiam uma revolta, Saul fica obcecado com uma missão impossível: salvar o corpo do rapaz da autopsia e encontrar um rabino para lhe recitar as orações Kaddish e realizar o funeral.

19:00 Cinema Urania (Budapest)

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Título Original

Saul Fia

Intérpretes

Géza Rohrig, Levente Molnár, Urs Rechn, Todd Charmont, Sándor Zsótér, Amitai Kedar, Uwe Lauer, Christian Harting, Jerzy Walczak, Marcin Czarnik, Levente Orbán, Attila Fritz

Realização

László Nemes

Produção

Laokoon Filmgroup

Autoria

Argumento: Clara Royer, László Nemes

Música

László Melis

Ano

2015

Duração

102 minutos




Novos detalhes revelados sobre a nova fábrica gigante da BMW em Debrecen

A fábrica Debrecen da BMW será construída em 400 hectares, enquanto um chamado parque industrial fornecedor será construído em 100 hectares. Para este parque industrial está também previsto um parque de camiões com 258 lugares, que servirá todos os parques industriais em Debrecen.

O Cinturão Económico Noroeste e os seus arredores sofreram uma transformação espetacular no quarto trimestre de 2021, relata o dehir.hu.

A BMW anunciou recentemente que a construção terá início em breve em Debrecen, sendo o edifício sede e o centro de formação os primeiros a serem concluídos. A produção está programada para começar em 2025 e a fábrica empregará milhares de pessoas.

Um vídeo que acaba de ser publicado mostra o trabalho que está a ser realizado:

 

Fonte: https://www.hellovidek.hu/

 




Deco recomenda clientes sem devolução de viagens canceladas em 2020 a recorrer

Lisboa, 26 jan 2022 (Lusa) – Os consumidores que ainda não tenham recebido o reembolso de viagens canceladas em 2020, devido à pandemia, devem acionar o fundo de garantia de viagens e turismo, dispondo para isso de dois mecanismos, alertou hoje a associação Deco à Lusa.

“Podem ou requerer a intervenção da comissão arbitral, junto do Turismo de Portugal, ou recorrer ao Provedor do Cliente das Agências de Viagem e Turismo sempre que a agência seja associada da associação APAVT”, explica Ana Sofia Ferreira, da organização de defesa do consumidor portuguesa Deco.

Segundo a jurista, “qualquer uma” das duas decisões, do Provedor ou da comissão, é suscetível de acionar aquele mecanismo criado para salvaguardar direitos dos consumidores em situações de incumprimento das agências de viagens e turismo.

Segundo a Deco, “os consumidores não têm qualquer prazo para solicitar o reembolso” de viagens canceladas em 2020, devido à pandemia, cujo ‘voucher’ ou reagendamento não tenha sido utilizado nestes quase dois anos, sendo as agências de viagens que têm de cumprir um prazo de 14 dias, a contar do pedido de devolução, para reembolsar os clientes.

“Mas quanto mais cedo o fizer melhor, mais rápido começa a contar o prazo de 14 dias para a agência reembolsar, mais rápido percebe se há uma situação de incumprimento e pode recorrer aos mecanismos para sere efetivamente reembolsado”, comenta.

Nos últimos dois anos os clientes das agências com viagens canceladas em 2020 devido à pandemia tiveram direito a vale e a reagendamento da viagem, e apenas a partir de 01 de janeiro deste ano puderam solicitar às agências o reembolso, que a lei determina deverem cumprir a devolução num prazo de 14 dias a contar do pedido.

Dezenas de pais de finalistas em 2020 com viagem a Espanha cancelada devido à covid-19 estão a denunciar o incumprimento pela agência Xtravel da obrigação de reembolso, tendo alguns já recorrido ao Provedor do cliente e à comissão arbitral.

A viagem a Punta Umbria, Espanha, prevista para 28 de março de 2020, envolvia 10 mil alunos e foi tema de notícia, nesse mês em que surgiram em Portugal os primeiros casos de covid-19, porque a agência xTravel quis adiar a viagem para dezembro e os pais, em protesto, enviaram uma carta aberta ao Governo, que acabou por interditar viagens de finalistas e ordenar às agências o reagendamento ou a emissão de vales, válido até 31 de dezembro de 2021, após o qual podiam solicitar o reembolso.

Esta semana chegaram à Lusa dezenas de denúncias de pais que pediram o reembolso da viagem, porque não utilizaram o voucher proposto pela Xtravel, nem aceitaram reagendamento, e que não receberam a devolução nos 14 dias que a lei dá a agência para cumprir a obrigação de pagamento, segundo o diploma, então, aprovado em 2020 pelo Governo.




A Constância dos Sonhos

Decidi com quinze ou dezasseis anos que eu queria ser escritor. Poeta, claro. E lembro-me dos outros sonhos que tinha na altura: queria o amor de uma mulher linda (claro!) e nobre espiritualmente, e viver no campo, numa casa antiga. O curioso é que cinquenta anos depois, os meus sonhos são iguais! Enfim, pode-se dizer que tornei-me escritor – ao menos escrevi livros – mas sem muito êxito, francamente. E tive o amor de mulheres bonitas, e até nobres – ao menos pensava que sim na altura – mas perdí-las todas. O único daqueles sonhos da minha juventude que realisei foi arranjar a casa no campo. Uma casa construida em 1780, portanto bastante antiga, embora não pareça, infelizmente, porque foi renovada recentemente, ao estilo moderno-burguês. Então considero que a minha vida tem sido uma falhança?

Nem por isso. No primeiro lugar, estou vivo, mais ou menos, e esses sonhos podem se realisar ainda. Talvez seja pouco realista esperar o successo literário com a minha idade avançada, e ainda menos realista esperar o amor, mas nunca se sabe. Sou romântico e continuo a acreditar na possibilidade do amor. Tenho menos confiança na possibilidade do êxito literário, dado o prejuízo contra os homens brancos cisgéneros e heterosexuais no mundo anglo-saxónico, mas o meu romance tem a qualidade necesária, e o milagre podia acontecer. Nem sequer quero vendas grandes, nem a fama – é apenas uma questão de querer realisar a ambição de ter feito alguma coisa útil no mundo. E se não fosse o que escrevi, não foi mais nada.

Mas por outro lado, pode-se pensar que tais ambições, e mesmo o desejo humano para o amor, sejam sonhos superficiais, primitivos, e imaduros. Quando eu morrer, vai fazer uma diferença se realisasse os sonhos da minha vida? Talvez não. Estou a ver que a única realidade que tem importância é a espiritual, e quem tiver qualquer éxito mundano sem dar-se conta desse mundo imaterial, realmente não conseguiu nada. Temos de tentar fazer qualquer coisa nesta vida, ou por quê vivemos? E acho que a minha ambição é digna. Penso que tenho coisas a dizer ao mundo que têm valor. No entanto, a dignidade da vida humana reside mais no esforço que fazemos, e na pureza das nossas intenções, do que na opinião dos outros. Uma derrota nos olhos do mundo não será necessariamente uma derrota, vista da perspetiva da eternidade. Ao menos, espero que seja assim.

E com estas palavras, caros leitores, despeço-me das vossas excelências, porque vejo-me obrigado a desistir de escrever esta crónica, por falta de tempo e falta de dominío da vossa língua nobre. Que sejam abençoados. E se quiserem conhecer os meus pensamentos, ao menos em inglês, podem seguir a minha página de autor em Facebook, ou visitar o meu site.




Seca afeta mais as zonas do Algarve: Direção-Geral de Agricultura ativa planos de contingência

A Direção-Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural (DGADR) está a monitorizar os efeitos da seca nos aproveitamentos hidroagrícolas e a acionar os planos de contingência nas zonas mais afetadas, afirmou hoje o seu diretor, considerando a situação “preocupante”.

A seca moderada que afeta o país “é preocupante”, disse à Lusa o diretor-geral de Agricultura, Rogério Ferreira, assegurando que a DGADR está “a acompanhar atentamente a situação e a monitorizar os aproveitamentos hidroagrícolas” sob tutela direta deste organismo e “a acionar os planos de contingência”.

Rogério Ferreira apontou como “pontos mais críticos” e sob “maior pressão” as zonas de Odemira, no Alentejo Litoral, e do Algarve, onde vai ser acionado o plano de contingência para atender “à tendência do aumento do consumo deste bem essencial [a água]” nas atividades afetas à agricultura.

O diretor-geral garantiu ainda que a DGADR está “a fazer os investimentos fundamentais” ao nível do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), “para a melhoria das infraestruturas existentes e que permitem melhorar a eficiência” no consumo de água.

“Há uma parte significativa do investimento para fazer utilização das águas residuais”, sublinhou, revelando que estão a ser feitos esforços “não apenas ao nível da água existente à superfície ou subterrânea”.

Apesar da descida do nível de água nas barragens nacionais, Rogério Ferreira ressalvou não haver atualmente “uma situação de alarme” e que o nível de água acumulado assegura as necessidades “para consumo humano”, o que tem sempre “a primazia”.

O diretor-geral acredita que “efetivamente o tempo ainda vai fazer o seu caminho”, mas, se não ocorrer queda de precipitação nas próximas semanas, estão a ser “articulados com todas as concessões os planos de contingência que têm de ser colocados no terreno”, para “quando começar a campanha todos saberem qual é a quantidade de água que se pode utilizar” nas culturas de primavera e verão.

Rogério Ferreira falava em Óbidos, à margem da assinatura do contrato de empreitada de fornecimento e montagem de contadores individuais nas bocas de rega do aproveitamento hidroagrícola das baixas de Óbidos e Amoreira, orçada em mais de 500 mil euros.

A seca e o baixo nível de armazenamento de água nas barragens portuguesas preocupam as organizações de agricultores que alertam para o perigo de, se não chover até fevereiro, ficarem em risco culturas de Norte a Sul do país.

Alentejo, Algarve e Nordeste Transmontano são, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), as regiões mais afetadas pela situação de seca moderada que o país atravessa e “se, entre o final de janeiro e fevereiro, não houver precipitação, poderá agravar-se imenso”, segundo a climatologista Vanda Cabrinha, em declarações à Lusa na semana passada.

A falta de chuva levou várias organizações de produtores a alertar para os riscos ao nível das pastagens para animais e de culturas como frutas e hortícolas que poderão vir a escassear a médio prazo.




Abriu-se a porta para o Paraíso do Chocolate em Szigetszentmiklós

Poucas pessoas sabem, mas a Hungria é o lar de fábricas de chocolate de renome internacional. O Sweetic, por exemplo, ganhou numerosos prémios nos concursos mais prestigiados, incluindo a Academia de Prémios de Chocolate e os Great Taste Awards. Mas como é que o chocolate é feito nos bastidores? Agora todas as idades podem ter uma visão dos segredos deste workshop especial.

Foi lançado para crianças em idade escolar nas classes superiores, mas os grupos de adultos também visitam frequentemente o CsokiCOOLtúr em Szigetszentmiklós. Durante o programa de três horas, jovens e adultos podem aprender sobre as origens do chocolate, provar várias variedades e voltar para casa com uma iguaria artesanal.

Poucas pessoas sabem que os húngaros são líderes mundiais na produção de chocolate de qualidade. Os pequenos fabricantes normalmente não têm orçamento para uma grande campanha de marketing, por isso preferem espalhar a palavra de boca em boca. Há, portanto, uma grande necessidade de educação sobre alimentação de qualidade

– diz Judit Zala, mestre chocolatier.

Também podemos encontrar sabores surpreendentes

Após as introduções, o programa começa com um pequeno filme sobre o processo de fabrico do chocolate, mostrando as pessoas por detrás da criação da confeitaria. Pode conhecer os agricultores, ver plantações de cacau e participar numa aula de geografia ou biologia lúdica sobre as origens do chocolate.

Após a visão geral, também lhe diremos porque deve escolher o seu chocolate, como reconhecer um bom chocolate e o que faz do cacau um super-alimento. Também lhe ensinamos como saber quais os ingredientes a ter em conta quando estiver a fazer compras para descobrir se um produto é saudável. Isto pode ser de grande utilidade em geral

– diz Viktor Zala, Director Executivo.

Depois vem a tão esperada degustação, onde se pode provar a diferença entre chocolate de leite, chocolate preto, chocolate branco e chocolate rubi. Descobrirá quão diferente pode ser o carácter do leite ou do chocolate preto de diferentes áreas de cultivo, mas também pode provar chocolate preto 100% sem açúcar e grãos de cacau torrados – algumas pessoas ficam surpreendidas com o sabor.

Depois, os participantes podem verter uma piscina de chocolate do seu chocolate preferido e decorá-la de várias maneiras. As barras são deixadas a descansar no frigorífico durante um curto período de tempo, enquanto se realiza um quiz para ver quem aprendeu mais sobre chocolate, cacau e técnicas de fabrico.

Os estudantes competem geralmente em grupos, enquanto os adultos competem por vezes individualmente. De qualquer modo, o vencedor acaba com o premiado conjunto de bombons de Cacaologia, e cada participante pode levar para casa a sua própria criação.

A fábrica szigetszentmiklós está localizada na linha do HÉV, tornando-a facilmente acessível a partir de Budapeste. Pode também fazer parte de uma viagem de um dia, onde os estudantes podem visitar o trilho natural szigetszentmiklós ou fazer um passeio de barco no Danúbio.

– acrescenta Viktor Zala.

Fonte: https://sokszinuvidek.24.hu/

Crédito da imagem: https://www.facebook.com/sweetic.csokolade.manufaktura/




Eusébio: Génio eterno faria hoje 80 anos

Eusébio da Silva Ferreira, mais conhecido por Eusébio (Lourenço Marques, 25 de janeiro de 1942 – Lisboa, 5 de janeiro de 2014) foi um futebolista português nascido na então Província Ultramarina de Moçambique durante a época colonial.

É considerado um dos melhores futebolistas de todos os tempos pela Federação Internacional de História e Estatísticas do Futebol (IFHHS), especialistas e fãs. Recebeu a alcunha de “Pantera Negra”.

Eusébio ajudou a Seleção Nacional Portuguesa a alcançar o terceiro lugar no Campeonato do Mundo de 1966, sendo o maior marcador da competição (recebendo a Bota de Ouro), com nove golos (seis dos quais foram marcados em Goodison Park) e tendo recebido a Bola de Bronze.

Ganhou a Bola de Ouro melhor jogador europeu em 1965 e ficou em segundo lugar na atribuição da mesma em 1962 e 1966. Eusébio jogou pelo Sport Lisboa e Benfica 15 dos seus 22 anos como jogador de futebol, sendo associado principalmente ao clube português, e é o melhor marcador de sempre da equipe, com 727 golos em 715 partidas.

No Benfica ganhou 11 Campeonatos Nacionais (1960-1961, 1962-1963, 1963-1964, 1964-1965, 1966-1967, 1967-1968, 1968-1969, 1970-1971, 1971-1972, 1972-1973 e 1974-1975), 5 Taças de Portugal (1961-1962, 1963-1964, 1968-1969, 1969-1970 e 1971-1972), 1 Taça dos Campeões Europeus (1961-1962) e ajudou a alcançar mais três finais da Taça dos Campeões Europeus (1962-1963, 1964-1965 e 1967-1968).

Foi o maior marcador da Taça dos Campeões Europeus em 1965, 1966 e 1968. Ganhou ainda a Bola de Prata sete vezes (recorde nacional) em 1964, 1965, 1966, 1967, 1968, 1970 e 1973. Foi o primeiro jogador a ganhar a Bota de Ouro, em 1968, façanha que mais tarde repetiu em 1973.

Alcunhado de O Pantera Negra, A Pérola Negra, e King, Eusébio marcou 896 gols em 914 partidas na sua carreira. Era conhecido pela sua velocidade, técnica, atleticismo e pelo seu poderoso e preciso remate de pé direito, tornando-o num prolífico goleador e num dos melhores marcadores de livres de sempre.

É considerado o melhor futebolista de sempre do Benfica e um dos primeiros avançados de classe mundial africanos. Apesar de ter nascido em Moçambique, Eusébio só poderia jogar pela Seleção Portuguesa, como Matateu e Mário Coluna, entre outros, antes dele, já que o país africano era um território ultramarino de Portugal e os seus cidadãos eram considerados portugueses.

O nome de Eusébio aparece muitas vezes nas listas e votações de melhores jogadores de futebol de sempre feitas pelos críticos de futebol e fãs. Foi eleito o nono melhor jogador de futebol do século XX numa pesquisa realizada pela IFFHS, faz parte da lista dos 50 melhores jogadores de todos os tempos do Planète Foot, ficou no 8.º lugar da lista “Os melhores do século XX” elaborada pela revista Placar[5] e foi eleito o décimo melhor jogador de futebol do século XX numa pesquisa realizada pela revista World Soccer. Pelé nomeou Eusébio como um dos 125 melhores jogadores de futebol vivos na sua lista FIFA 100, elaborada em 2004. Eusébio ficou em sétimo lugar na votação online para o Jubileu de Ouro da UEFA. Em Novembro de 2003, para comemorar o Jubileu da UEFA, foi escolhido como o jogador de ouro de Portugal pela Federação Portuguesa de Futebol como o seu melhor jogador dos últimos 50 anos.

Desde que se retirou, Eusébio foi um embaixador de futebol e é um dos rostos mais conhecidos do desporto. Eusébio é muitas vezes elogiado pelo seu conhecido fair-play e humildade, até mesmo pelos adversários. Foram realizadas várias homenagens por parte da FIFA, da UEFA, da Federação Portuguesa de Futebol e do Benfica em sua honra. O ex-jogador do Benfica, da Seleção Portuguesa, e amigo, António Simões, reconhece a sua influência no Benfica e disse: “Com Eusébio talvez pudéssemos ser tri-campeões europeus, sem ele talvez pudéssemos ganhar o campeonato”.

Fonte: https://pt.wikipedia.org/




Mais de dois terços dos húngaros a favor da introdução do euro

69% dos húngaros querem a moeda comum europeia do euro – esta é a segunda maior aprovação depois da Roménia (75%), relata o Euronews, segundo o inquérito do Eurobarómetro entre os países que ainda não utilizam o euro como moeda, nomeadamente Bulgária, República Checa, Croácia, Hungria, Polónia, Roménia e Suécia.

Os checos (33%) e os suecos (43%) são os menos favoráveis à adoção do euro. Enquanto o forint se desvalorizou acentuadamente em relação ao euro, a coroa checa valorizou-se 20% e a polaca złoty 10% em relação ao euro em 15 anos.

Ao mesmo tempo, entre os sete países da UE que ainda não adotaram o euro, os húngaros são os menos suscetíveis de alguma vez terem utilizado notas e moedas de euro: 81% dos inquiridos na Hungria contra 89% na Suécia e na Croácia (este último, naturalmente, principalmente devido ao turismo), utilizaram a moeda europeia.

Um país da UE não pode tornar-se membro da zona euro da noite para o dia. Os Estados-Membros da UE devem cumprir determinados critérios quando participam na União Económica e Monetária (UEM), os chamados critérios de convergência. Os critérios de convergência incluem:

  • O défice público não deve exceder 3 por cento do PIB
  • A dívida pública não deve exceder 60 por cento do PIB
  • A taxa de inflação não pode ser superior em mais de 1,5 por cento à dos três estados-membros mais estáveis em termos de preços no ano anterior

A Comissão Europeia e o Banco Central Europeu verificarão o cumprimento destes critérios e poderão instaurar processos por infração em caso de incumprimento. (Via: oesterriech.gv.at)

Em seis países, a maioria dos inquiridos receia aumentos de preços após a introdução do euro. Uma exceção é a Hungria, onde a maioria acredita que a mudança de moeda não levaria necessariamente a preços mais elevados. Na Hungria, a proporção de inquiridos que acredita que a introdução do euro restringiria a política económica nacional é a mais baixa, 24%, enquanto na Suécia é de 67%.

Atualmente, falta também à Hungria a vontade política para cumprir as condições para a adoção do euro. Segundo o Primeiro-Ministro, não se trata de uma questão de anos, mas sim de décadas, quando a Hungria irá aderir à zona euro. Entretanto, os partidos da oposição concordaram recentemente em introduzir o euro no prazo de cinco anos, caso vençam em abril.

 

Fonte: Napi.hu|hungarytoday.hu