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10 boas razões para visitar a Região dos Vinhos Verdes

1. Os Vinhos Verdes são únicos no mundo

O Vinho Verde é mesmo único no mundo. À semelhança do que acontece com outros terroirs de excepção, o Vinho Verde é exclusivamente produzido na Região Demarcada dos Vinhos Verdes, no Noroeste de Portugal, a partir das castas autóctones que garantem a preservação de uma tipicidade de aromas e sabores que são assumida e reconhecidamente diferenciadores a nível mundial.

2. A gastronomia do Minho

Gastronomia é património, cultura e tradição. A sua preservação significa manter as tradições mais ancestrais que marcam identidade de um povo lhe confere a diferença e genuidade, é uma verdadeira componente da oferta turística. Comer e beber bem é significado de hospitalidade e saborear a gastronomia do Minho, que nunca passa sem as harmonizações perfeitas dos Vinhos Verdes. Quer sejam pratos mais ricos e “pesados”, ou pratos mais leves podemos sempre encontrar um estilo de Vinho Verde que mais se adequa.

Uma refeição típica do Minho pode ser muito variada. Legumes saborosos, carnes de animais criados em casa ou lampreia pescada pelos locais são usados num sem número de pratos, ladeados por sobremesas de receitas conventuais de doçaria regional e o acompanhamento do bom vinho verde. Nesta região verde e cheia de tradição pode-se comer um delicioso bacalhau à minhota, as famosas papas de sarrabulho acompanhadas de rojões, o cozido à portuguesa assim como um delicioso arroz-doce, aletria, sonhos e pão-de-ló.

No Minho pode comer bem desde as típicas tasquinhas, a cozinha de autor a restaurantes Gourmet.

3. Programas enoturísticos

Nos últimos anos a região tem assistido a uma revolução no que toca ao Enoturismo. Cada vez mais podemos ver produtores com programas enoturísticos diferenciados e para toda a família. Não só dedicados ao vinho, mas também ao lazer e ao relaxamento.

4. Caminho de Santiago

Sabia que o caminho português de Santiago é um dos mais utilizados para chegar a Santiago de Compostela? Pode começar na cidade do Porto e percorrer a região dos Vinhos Verdes até Valença pelo caminho de Santiago! O percurso do Minho percorre varias sub-regiões do Vinho Verde.

5. Hotelaria

A região dos Vinhos Verdes conta com uma grande e diferenciada oferta de alojamentos. Como Wine Hotels, Conventos, Mosteiros, palácios, turismo rural.

6. Abasteça a sua garrafeira com vinhos excelentes

Por toda a região pode encontrar vários produtores e/ou lojas regionais especializadas em vinhos e produtos locais. Aproveite, pois, muitos destes sítios têm produtos únicos regionais a preços bastante convidativos!

7. Faça uma viagem à história

Explore cidades antigas e cosmopolitas como Braga, Guimarães ou Viana do Castelo ou ainda Vilas ou aldeias com uma história fantástica:

  • Ponte de Lima
  • Guimarães
  • Braga
  • Arcos de Valdevez
  • Caminha
  • Soajo
  • Lindoso
  • Ponte da Barca
  • Viana do Castelo
  • Sistelo

8. Museus

Pode encontrar na Região dos Vinhos Verdes espaços museológicos dedicados aos Vinhos Verdes e as suas castas, a sua história, o seu território, as suas gentes.

  • Centro de Interpretação e promoção do Vinho Verde em Ponte de Lima;
  • Museu do Alvarinho em Monção.

9. Património Classificado

Não há lugar em Portugal com tantos monumentos e património classificado como no Alto Minho, o que atesta bem a riqueza e a antiguidade desta região.

O Alto Minho distingue-se pela diversidade valiosa do seu património histórico e arqueológico, da arquitetura civil e religiosa, verdadeiro testemunho de culturas longínquas e presenças ancestrais.

Conheça alguns dos monumentos classificados na Região dos Vinhos Verdes:

  • Arcos de Valdevez: Paço de Giela, Mosteiro do Ermelo
  • Caminha: Mosteiro de S. João de Arga; Igreja Matriz de Caminha
  • Melgaço: Capela de Nossa Senhora da Orada; Castelo de Melgaço
  • Monção: Palácio da Brejoeira; Torre de Lapela
  • Paredes de Coura: Via Romana XIX; Conjunto de miliários de Antas
  • Ponte da Barca: Ponte Medieval; Igreja de Bravães
  • Ponte de Lima: Ponte sobre o Lima; Miliários da Via Romana
  • Valença: Convento de Sanfins; Fortaleza de Valença
  • Viana do Castelo: Citânia de Santa Luzia (Ruínas da cidade velha); Moinhos de Vento de Montedor
  • Vila Nova de Cerveira: Capela de Santa Luzia de Campos; Couço de Monte Furado

10. Festas populares da região do Minho

Portugal é pródigo em festas populares, feiras e romarias. Um pouco por todas as regiões portuguesas se celebram festas anuais e o Minho não é exceção. A seguir vamos ficar a conhecer 10 festas populares da região do Minho.

Festa das Cruzes, em Barcelos

Ocorre anualmente de 1 a 3 de maio. As festas das cruzes são promovidas pela câmara Municipal e são as mais conhecidas entre as festas populares minhotas, sendo uma das romarias mais concorridas e típicas de todo o Minho. É um dos acontecimentos mais importantes de Barcelos e a sua origem remonta ao século XVI, no reinado de D. Manuel I. Até ao século XIX estas festividades mantiveram-se exclusivamente religiosas, mas no século XX foram-se adicionando alguns elementos profanos como os carrosséis, as barraquinhas de diversão, fogo-de-artifício, torneios, espetáculos circenses, entre outros. Quanto mais profana se tornava a festa mais crescia a sua popularidade por entre o povo, sendo uma ocasião imperdível para a juventude se divertir e folgar as canseiras do campo, e para os mais idosos se reunirem em negócios, pagarem promessas, etc.

Festa da Senhora da Peneda, nos Arcos de Valdevez

Ocorre anualmente entre 1 e 8 de setembro. Trata-se de uma festa animada por música popular e onde se concentram várias centenas de cantadores que se desafiam cantando ao som do toque de inúmeras concertinas, nas noites de 6 para 7, e de 7 para 8. O calendário religioso das festividades constitui-se pelo Santíssimo Exposto no dia 2, a procissão eucarística no dia 6, a procissão das velas no dia 7 e no dia 8 a procissão do Adeus e missa instrumental. Estas festividades estão ligadas a uma lenda segundo a qual Nossa senhora teria aparecido a uma pequena guardadora de cabras, no local aonde posteriormente se veio a construir o santuário da Peneda.

Festa da Senhora DAgonia, em Viana do Castelo

Ocorre anualmente na segunda quinzena do mês de agosto. É uma festa popular de sentido profundamente religioso e caracteriza-se pela procissão que atravessa as ruas enfeitadas com belos tapetes floridos. Trajes típicos de Viana do Castelo desfilam nestas festas aonde as mulheres ostentam várias peças feitas em ouro e envergam bonitos trajes de noiva e mordoma. Ao som das concertinas e dos bombos dançam mulheres vestidas de lavradeiras. O fogo-de-artifício também marca presença nestas festividades que são das mais concorridas da região do Minho.

Peregrinação a S. Bento da Porta Aberta, em Terras de Bouro

Ocorre anualmente de 10 a 15 de agosto. Trata-se de uma grande romaria ao Santuário de São Bento da Porta Aberta onde milhares de peregrinos aproveitam para agradecer e pedir graças. Existem várias rotas alternativas para os peregrinos se deslocarem até ao santuário e percorrem geralmente dezenas de quilómetros a pé. Para além da peregrinação a pé, é ainda costume oferecer sal em quantidades generosas que é previamente pedido de porta em porta e que não poderá ser pousado no chão durante toda a caminhada. O nome de São Bento da Porta Aberta vem do facto de a ermida ter permanentemente as suas portas abertas a fim de acolher os viajantes.

Festas das Feiras Novas, em Ponte de Lima

Ocorre anualmente no segundo fim de semana de setembro, quando o verão está prestes a terminar e o outono já se faz pressentir. As festas das Feiras Novas são celebradas desde 1826 em honra de Nossa Senhora das Dores e oferecem a quem visita Ponte de Lima por essa altura três dias de muita animação, música, bailes, folclore, fogo-de-artifício, concursos diversos, bandas de música, desfiles de gigantones, bombos e finalmente a procissão que encerra o ciclo das romarias no Ato Minho. Estas festas registam sempre uma enorme adesão popular e transformam toda a localidade num grande palco de alegria ao vivo.

Festa da Senhora da Cabeça, em Freixieiro de Soutelo

Ocorre anualmente no domingo de Pentecostes (50 dias após a Páscoa) e estende-se por todo esse fim de semana terminando na 3ª feira seguinte. A segunda-feira é o dia principal da festa, embora o dia de ir à Senhora da Cabeça aconteça no domingo. De todas as localidades vizinhas chegam pessoas para participar nestes festejos religiosos e pagãos, aonde se pedem e agradecem graças recebidas, principalmente as referentes a curas de males da cabeça. Segundo a lenda introduzir a cabeça num dos quatro buracos existentes na parede interior da capela é meio caminho andado para alcançar a graça da cura, e muitas das pessoas que comparecem nesta romaria optam por cumprir a tradição.

Festa da Senhora da Franqueira, em Barcelos

Ocorre anualmente no 2º domingo de agosto. É uma peregrinação centenária ao Santuário de Nossa Senhora da Franqueira situada no alto do monte da Franqueira, a 10 km da cidade de Barcelos. Nesta peregrinação participam largas centenas de pessoas em representação de todas as freguesias de Barcelos. De salientar que em Barcelinhos, local de passagem da peregrinação se encontra um belo tapete de flores. Sendo um acontecimento estritamente religioso não deixa, no entanto, de representar uma oportunidade privilegiada para o são convívio entre a população e o reencontro de amigos e familiares, tornando-se num ponto alto da vida das gentes de Barcelos e arredores.

Festa da Coca/Corpo de Cristo, em Monção

Ocorre no dia do Corpo de Deus e no dia imediatamente a seguir. É um festejo de caráter religioso e festivo muito à semelhança do que acontece por todo o Minho. Conta com música, animação variada, marionetas, oficinas de pintura, festival de bandas filarmónicas, exibição de bombos, fanfarras e claro, a eucaristia com a procissão solene. Depois da procissão tem lugar o tradicional combate entre São Jorge (padroeiro que simboliza o Bem) e a Coca (dragão que simboliza o Mal). Quando São Jorge vence o combate é sinal de que haverá um ano de boa colheita de vinho Alvarinho.

Festa do Alvarinho e do Fumeiro de Melgaço, em Melgaço

Ocorre anualmente, durante dois dias do mês de abril. Esta é uma festa gastronómica que mistura a boa qualidade dos produtos locais com a animação dos arraiais populares. Todos os produtores de alvarinho e de fumeiro de Portugal se deslocam a esta festividade a fim de darem a conhecer os seus produtos. Tendo começado apenas em 1995, esta festa tem vindo a conquistar um cada vez maior número de participantes e de feirantes, o que demonstra boa aceitação que está a ter. Já lhe foi reconhecido o ?interesse para turismo?, pelo Turismo de Portugal e no seu calendário para além das provas de vinho e degustações de fumeiro podem ainda encontrarem-se outras formas de diversão ao gosto de cada pessoa. Concursos diversos, música de cariz popular, danças e animações várias fazem parte do leque de ofertas para quem se deslocar a Melgaço, na zona do Minho.

Festas Concelhias em honra de Santa Rita de Cássia, em Caminha

Ocorrem anualmente no segundo fim de semana de agosto. Realizam-se pelo menos desde 1844, e são compostas por sermões religiosos e procissão constituída por largas dezenas de figurantes e de andores. A procissão desfila ao som fanfarra e/ou banda de música. É também possível presenciar um magnífico espetáculo de fogo-de-artifício nas margens do rio Coura durante a ultima noite dos festejos.

Muitas mais festas populares ficaram por referir. Convém salientar que o Minho é composto por 10 concelhos: Vila Nova de Cerveira, Viana do Castelo, Valença, Ponte do Lima, Ponta de Barca, Paredes de Coura, Melgaço, Caminha, Arcos de Valdevez e Monção, e que em cada um destes concelhos existe pelo menos uma festa anual onde as populações se divertem e aonde se recarregam baterias para mas um ano de trabalho e esforço.

 

Fonte: http://rota.vinhoverde.pt/